HISTÓRIA DO HIPISMO

Primeira aparição nos Jogos Pan-americanos: 1951

Hipismo

O hipismo é a única modalidade dos Jogos Pan-americanos em que atleta e animal formam um conjunto. E a importância de cada um é de tal forma dividida que o hipismo também é um dos poucos esportes em que homens e mulheres competem uns contra os outros. A história da modalidade se confunde com a história da própria civilização, quando o homem começou a usar o cavalo como meio de locomoção e passou a adestrá-lo. Mas foi só em 1921 que foi criada a Federação Eqüestre Internacional. A esta altura, o hipismo já era largamente praticado em suas três categorias.

Saltos é a categoria mais conhecida e, dependendo da competição, ganha quem percorrer um trajeto determinado no menor tempo possível, derrubar o menor número possível de obstáculos ou somar o maior número de pontos. No adestramento, o vencedor é determinado por uma avaliação de juízes, que julgam as performances nos movimentos obrigatórios e na coreografia livre. Por fim, o concurso completo de equitação (CCE) é uma categoria cuja disputa dura três dias, envolvendo adestramento, prova de fundo (subdividida em quatro etapas) e saltos.

Fonte: www.rio2007.org.br

História do Hipismo

Amizade entre o homem e o cavalo remonta os princípios da civilização, quando o animal começa a ser usado como meio de locomoção. Conduzindo os soldados nas guerras, participando das famosas caçadas à Inglaterra.
O cavalo sempre foi presença obrigatória e bem amada na vida do homem. Hoje, raramente ele puxa um arado, foi substituido pelo automóvel . E cavalgar transformou-se num esporte: o hipismo praticado por homens,mulheres e crianças.

Hipismo

Hipismo


Esporte conhecido pela elegância , o hipismo surgiu do costume de nobres europeus, especialmente ingleses, de praticarem a caça à raposa, quando os cavalos precisavam saltar troncos, riachos, pequenos barrancos e outros obstáculos que os caçadores encontravam pelas florestas. O desenvolvimento da atividade ocorreu no século XX, com a criação das primeiras pistas com obstáculos exclusivamente para a prática de saltos.

O esporte tem como linha básica para um bom resultado a integração entre o conjunto (cavaleiro/cavalo). E com o passar do tempo o comportamento do cavaleiro foi mudando, buscando facilitar o trabalho do animal. Inicialmente, o montador ficava com o corpo na vertical, forçando o seu equilíbrio nas rédeas e no estribo.

No final do século XIX, o italiano Frederico Caprilli decidiu deixar a cabeça e o pescoço da montaria livres, sem alterar o equilíbrio do cavalo no instante do salto. Atualmente, os cavaleiros mantém o corpo inclinado para a frente, acompanhando a direção do animal na transposição do obstáculo.

O hipismo fez parte do programa da primeira Olimpíada da Era Moderna, em 1896, em Atenas, como esporte de demonstração. Entretanto, somente foi incorporado definitivamente aos Jogos Olímpicos em 1912, em Estocolmo.
Uma característica particular do hipismo é que homens e mulheres podem competir juntos com as mesmas possibilidades de vitória, diferentemente de outros esportes, em que a performance masculina é superior devido à maior força física. Além da categoria da amazona ou cavaleiro e da integração entre animal e condutor, o importante é contar com uma montaria saudável e bem condicionada. Sem divisão por sexo, os competidores são separados conforme a idade: minimirim (oito a 12 anos), mirim (12 a 14), juniores (14 a 18) e seniores (acima de 18). As entidades que dirigem o esporte costumam utilizar também as seguintes sub divisões: principiantes, aspirantes, jovens cavaleiros, seniores novos, veteranos e proprietários.

Além do salto, os esportes eqüestres têm outras modalidades. Nos Jogos Olímpicos são disputados também o adestramento, (em que o cavalo executa movimentos cadenciados, em perfeita harmonia com o cavaleiro); concurso completo de equitação, (disputado em três dias com provas de adestramento, corrida no campo com obstáculos naturais e artificiais, de resistência ao trote e salto); enduro, entre outros.

HISTÓRIA DO HIPISMO NO BRASIL

O primeiro registro de uma competição de hipismo no Brasil data de abril de 1641, graças a um holandês. A prova inicial realizada em território nacional teria sido organizada por Maurício de Nassau, em Recife (Pernambuco), com a presença de cavaleiros holandeses, franceses e brasileiros.

Mas, somente, em 1911, os primeiros clubes hípicos foram fundados no país: a Hípica Paulista (SP) e o Clube Esportivo de Equitação do Rio de Janeiro. A formação das hípicas era uma conseqüência natural do hábito de industriais e proprietários rurais de São Paulo praticarem a caça à raposa.

O esporte ganhou nova dimensão, no Brasil, na primeira metade da década de 20, com a chegada de uma missão militar francesa. Os especialistas europeus permitiram uma melhoria na organização e da técnica do esporte no país.

O esporte é coordenado no país pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), auxiliada pelas diversas federações estaduais. Vários brasileiros conquistaram destaque no esporte, como Luiz Felipe Azevedo, Vítor Alves Teixeira, André Bier Johannpeter e Alvaro Affonso de Miranda Neto e Bernardo Alves Rezende.

A principal referência do hipismo nacional e no mundo é hoje Rodrigo Pessoa.

Nelson Pessoa que conquistou excelentes resultados em algumas das principais competições internacionais, foi considerado um dos maiores cavaleiros de todos os tempos. Hoje Rodrigo, seu filho, que conquistou três prêmios que o pai tentou e não conseguiu, podendo substituí-lo como o maior cavaleiro brasileiro e do mundo da História. Rodrigo Pessoa integrou a equipe que conquistou a medalha olímpica de bronze em Atlanta (96), a única do hipismo brasileiro desde 48, quando o país participou pela primeira vez dos Jogos Olímpicos. E em outubro do mesmo ano, Rodrigo, aos 26 anos, se tornou o mais jovem campeão mundial da história, vencendo a prova individual de saltos dos Jogos Eqüestres Mundiais, disputados em Roma (Itália). O maior feito do hipismo nacional. Seis meses antes, em abril, Rodrigo conquistou a Copa do Mundo. Os resultados de Rodrigo Pessoa e da equipe brasileira, na Olimpíada de Atlanta , demonstram que o hipismo brasileiro alcançou um estágio que o coloca no mesmo patamar dos principais países da modalidade.

A equipe brasileira ficou em quarto na última edição da Copa das Nações, realizada na Alemanha, e em quinto no Mundial. E no GP de Roterdã (Holanda), um dos mais importantes da Europa, realizado em agosto de 99, o Brasil ocupou os dois primeiros lugares do pódio. e nos Jogos Panamericanos em 99 a equipe brasileira conquistou a medalha de ouro para o Brasil.

Em maio deste ano Rodrigo conquistou o tricampeonato do mundo no salto, passando a ser o 1° no ranking mundial. E agora chegou a vez de torcermos para que a equipe brasileira conquiste o ouro nos jogos olímpicos em Sydney 2.000.

Fonte: www.horseonline.com.br

História do Hipismo

SURGIMENTO DA EQUITAÇÃO

Após a Guerra da Tríplice Aliança D. Pedro II trouxe de Portugal o Cap Luiz de Jácome, que tinha a missão de estabelecer as bases para a criação das coudelarias do Exército e difundir a doutrina eqüestre de Baucher, predominante na Europa naquela época. Sua ação fez-se sentir no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, estimulando a equitação nos quartéis e nos clubes civis.

Após a proclamação da república, o Marechal Hermes Rodrigues da Fonseca, então Presidente da República, tendo realizado cursos militares na Alemanha, enviou à Escola de Cavalaria de Hanover oficiais do Exército.

Com isso, difundiam-se pelo Brasil duas doutrinas, a Francesa e a Alemã.

Após a Primeira Grande Guerra chegou ao Brasil a Missão Militar Francesa, comandada pelo General Gamellin. Como instrutores de equitação vieram os comandantes Gipon e De Marrail.

Em 1922 o Ministro da Guerra criou o Centro de Formação de Oficiais Instrutores de Equitação, com o objetivo de formar oficiais instrutores de equitação, capazes de transmitir, nas escolas e corpos de tropa, regras uniformes de Equitação. Era o embrião da atual Escola de Equitação do Exército. O trabalho iniciado e difundido pela Escola de Equitação do Exército tomou o Brasil.

Desde então o hipismo cresceu e se desenvolveu. A equitação que antes era dirigida aos militares e que tinha por objetivo adestrar os cavalos e cavaleiros para o combate deu lugar à equitação como esporte e difundiu-se também ao público civil.

Em 1952 o hipismo nacional teve um de seus resultados mais expressivos, o quarto lugar do então tenente coronel Eloy Menezes nas Olimpíadas de Helsinky, feito igualado apenas no ano 200 pelo cavaleiro André Johanpeter, nas Olimpíadas de Sidney.

As medalhas de bronze conquistadas pela nossa equipe de Hipismo nas Olimpíadas de Atlanta e Sidney, os títulos na Copa do Mundo e nos Jogos Mundiais conquistados por Rodrigo Pessoa marcaram definitivamente a presença do Brasil neste esporte, trazendo como conseqüência a popularização e o aumento de praticantes por todo o país.

HIPISMO

O hipismo é o esporte das corridas de cavalos que teve origem na Inglaterra dos princípios do século XVII. Foi a partir da iniciativa de Jaime I que se realizaram as construções dos primeiros hipódromos nas planícies de Newmarket.

Além disso, também foi responsável pela importação de garanhões reprodutores do Oriente, com a finalidade de melhoria das raças existentes no país.

O incentivo da criação de cavalos puro-sangue (os únicos aos quais até hoje é permitida a participação nas corridas) partiu da iniciativa de Carlos II, amador do hipismo e considerado o “pai do esporte hípico”. Na verdade, as várias linhagens dos cavalos de corrida descendem de apenas três reprodutores nascidos na Inglaterra.

Os reprodutores que deram origem a essas linhagens são: o Matchem (1748), que faz parte da segunda geração do cavalo árabe de Godolphin Barb, cuja importação foi realizada em 1730; o Herod (1758), descendente em quarta geração de Byerly Turk, reprodutor árabe de importação do ano de 1690; o cavalo Eclipse (1764), descendente em quarta geração do cavalo árabe Darley Arabian, que fora importado em 1704

Fonte: www.hipismobrasileiro.hpg.ig.com.br

Hipismo

No começo do século 19, o hipismo se resumia em montar no cavalo e pular cerca, literalmente. As primeiras mudanças só passaram a surgir no século seguinte. Em 1902, dois anos depois do esporte participar pela primeira vez de uma Olimpíada, o italiano Federico Caprilli introduziu cercas seguidas uma das outras e os torneios começaram a serem disputados com 15 e 20 obstáculos (cercas). Até então, o esporte era dividido em saltos longos e saltos altos, categorias que acabaram desaparecendo anos depois com o surgimento do CCE (Concurso Completo de Equitação) e adestramento.


Por se tratar de um animal muito usado nos exércitos até metade deste século, os militares praticamente dominaram as competições até 52, quando um civil francês, Pierre Jonqueres d'Oriola, acabou com a hegemonia militar ganhando o ouro em Helsinki. Em 56, foi a primeira vez que uma mulher _ a inglesa Patricia Smythe_ ganhou uma medalha no esporte. O bronze, por equipes.

O hipismo passou a ganhar mais notoriedade na década de 30. Assim como o nado sincronizado, parou nas telas de cinema de Hollywood. Mas o esporte ficou limitado à elite da sociedade. Em 32, o japonês Takeichi Nishi apareceu num filme com Charlie Chaplin, Douglar Fairbanks e Mary Pickford. O atleta, porém, acabou morrendo na Segunda Guerra Mundial, num ato suicida.

Em 56, a Alemanha passou a dominar o esporte, mas logo começou a dividir espaço com os ingleses, que também passaram a ter mais controle com os animais. Mas, na década de 90 algumas surpresas surgiram, principalmente vinda do Brasil. Rodrigo Pessoa é o atual tricampeão mundial.

REGRAS E MODALIDADES

Adestramento - o atleta tem um espaço delimitado _um retângulo_ para mostrar total controle sobre o cavalo. Neste espaço, ele tem que, como a própria prova diz, demonstrar que tem um controle sobre o animal, fazendo-o alongar, trotar, entre outros.

Salto - Nesta modalidade, o atleta tem que percorrer um percurso o mais rápido possível derrubando o menor número possível de obstáculos ou mesmo refugar ou dar salto invertido. A prova tem três dias. Nos dois primeiros, a pontuação vale para equipes. No terceiro, somando com os dois primeiros, será decidido o campeão individual.

C.C.E (Concurso Completo de Equitação) - nesta prova, o atleta tem que mostrar habilidades e controle sobre o cavalo, já que tem as provas de adestramento, cross country e salto. Cada uma delas tem um peso na pontuação, sendo que a de cross country tem peso maior, seguido por salto e adestramento.

OLIMPÍADAS

O hipismo passou a fazer parte dos Jogos Olímpicos em 1900, mas na ocasião só com a categoria de salto. O CCE e adestramento só entraram em 1912.

SYDNEY

As provas de adestramento e salto acontecem de 23 de setembro até 1º de outubro, no Equestrian Centre e Horsley Park. Já a prova de CCE acontece de 16 a 22 de setembro, no Equestrian Centre, Horsley Park.

Fonte: www.cesb.com.br

História do Hipismo

Hipismo

A história do hipismo se confunde com a história da civilização, com o adestramento dos animais pelo homem e sua utilização como meio de transporte. A modalidade é tão antiga que esteve entre os esportes disputados nos Jogos Olímpicos da Antiguidade, na Grécia.

Prática inicialmente restrita a militares, o hipismo acabou por conquistar os civis. Em 1883, nos Estados Unidos, começaram a ser realizados concursos hípicos como os conhecemos hoje.

Na contemporaneidade, as provas de hipismo foram oficialmente incorporadas ao programa olímpico em 1912, em Estocolmo. A estréia no Pan ocorreu em 1951, nos Jogos de Buenos Aires.

O hipismo é um dos poucos esportes em que homens e mulheres competem uns contra os outros. Saltos é a categoria mais conhecida, mas há também o adestramento e o concurso completo de equitação, disputa que dura três dias.

Fonte: www.caixapanrio2007.com.br

História do Hipismo

O cavalo sempre ocupou lugar de destaque na vida cotidiana do Homem, pois representou auxílio em atividades em que só o esforço humano seria insuficiente. Primeiro a locomoção em grandes distâncias, as quais os pés não suportariam. Depois, como fiel soldado em batalhas das mais variadas, ou no trabalho com a terra, auxiliando na produção. Hoje, depois de ser meio de transporte, soldado e trabalhador do campo, ele representa para o Homem o companheiro no esporte, no tratamento terapêutico e nas horas de descanso. Nós e os cavalos: uma linda parceria, mesmo com todo o avanço tecnológico. Essa é a história que trazemos nessa reportagem.

HIPISMO: NASCIDO DOS PRIMEIROS CONTATOS COM O CAVALO

Esse esporte surgiu do costume de nobres europeus, especialmente ingleses inicialmente, e de industriais e proprietários rurais de São Paulo, de praticarem a caça à raposa. Os saltos praticados remontam aos momentos em que os cavalos precisavam saltar troncos, riachos e outros obstáculos que os caçadores encontravam pelas florestas.

O desenvolvimento da atividade ocorreu no século XX, com a criação das primeiras pistas com obstáculos exclusivamente para a prática de saltos. Como exemplo, temos a Hípica Paulista (SP) e o Clube Esportivo de Equitação (RJ).

O esporte prevê a integração entre o cavaleiro e seu cavalo, facilitando o trabalho do animal, tornando o conjunto uma parceria perfeita.

Em princípio, o montador ficava com o corpo na vertical, forçando o seu equilíbrio nas rédeas e no estribo.

No final do século XIX, o italiano Frederico Caprilli decidiu deixar a cabeça e o pescoço da montaria livres, acompanhando com seu corpo a direção do animal na transposição do obstáculo, para não alterar o equilíbrio do cavalo no instante do salto. Atualmente, essa é a posição indicada para a prática do esporte.

Hipismo

HISTÓRIA DO HIPISMO NO BRASIL

Hipismo

O primeiro registro de uma competição de hipismo no Brasil data de abril de 1641, coordenada por um holandês. A prova inicial realizada em território nacional teria sido organizada por Maurício de Nassau, em Recife (Pernambuco), com a presença de cavaleiros holandeses, franceses e brasileiros. Mas, foi somente na primeira metade da década de 20, que o esporte ganhou nova dimensão, no Brasil, com a chegada de uma missão militar francesa.

O esporte é coordenado no país pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), auxiliada pelas diversas federações estaduais. Vários brasileiros conquistaram destaque no esporte. A principal referência do hipismo nacional e no mundo é hoje Rodrigo Pessoa.

As competições hipicas fazem parte do programa dos Jogos Olímpicos desde 1912, tendo havido também provas hipicas na edição das Olimpíadas de 1900. Este é um dos poucos esportes no qual homens e mulheres competem entre si, numa mesma prova.

A interação cavaleiro e cavalo não é somente uma atividade esportiva, como é mais conhecido. Pode ser também uma atividade de lazer, ciência e arte, como no caso da equitação.

EQUITAÇÃO

A equitação possui duas categorias e três outras modalidades, além do hipismo. Ela se subdivide em: equitação clássica e terapêutica.

Suas modalidades são: equitação infantil, cujo conceito é o uso do cavalo como elemento lúdico, facilitando a aquisição de habilidades físicas, não apenas para a equitação, mas para o próprio desenvolvimento da criança; o tambor, que reúne agilidade, coragem numa corrida contra o relógio; e equoterapia, famosa e consagrada terapia já muito utilizada para pessoas portadoras de necessidades especiais, foi adaptada para combater o Stress, doença tão preocupante e comum nos dias de Hoje.

EQUITAÇÃO CLÁSSICA

A equitação clássica ou acadêmica tem suas origens nas escolas que se desenvolveram na Europa com o advento da Renascença

Ela encontra o seu apogeu no século XVIII na França, com a Escola de Versalhes.

O esporte eqüestre possui três modalidades principais: o salto, o concurso completo de equitação (CCE) e o adestramento.

SALTO

Das modalidades olímpicas, atualmente, o Salto é a que reúne maior número de aficionados.

As provas de Salto poderão ser disputadas ao cronômetro, caso em que o tempo é fator fundamental de classificação; precisão, em que a perfeição do percurso sem derrubada de qualquer obstáculo é fundamental; e potência, em que a altura dos obstáculos isolados sobe gradualmente, chegando a ultrapassar a barreira dos 2 metros.

CONCURSO COMPLETO DE EQUITAÇÃO

A origem do CCE dá-se na França com o nome de ‘Cheval d’Armes’, ou cavalo d’armas, pois que era, na verdade, uma prática militar para testar a resistência, velocidade e obediência do cavalo, além, naturalmente, da capacidade do cavaleiro.

A primeira competição aconteceu em Paris, 1902. A estréia olímpica deu-se logo a seguir, em 1912. Os civis só puderam competir após a 2a Guerra Mundial.

No Brasil, o CCE passou a ser praticado a partir de 1908, com a chegada da 1a Missão Militar Francesa em 1906, para adestrar e treinar as tropas da Força Pública de São Paulo.

O Concurso Completo de Equitação reúne três disciplinas clássicas: o adestramento, a prova de fundo, ou cross country, e o salto.

É uma modalidade realizada em 3 dias, que começa por uma reprise de adestramento no 1o dia. No 2o, a prova de fundo constitui-se de 4 fases: a fase A, chamada ‘estradas e caminhos’ é feita ao trote; a fase B chamada ‘steeple chase’ é feita ao galope largo com alguns saltos em obstáculos naturais; a fase C é novamente ‘estradas e caminhos’ feita ao trote, e a fase D é o ‘cross country’ propriamente dito, feito a galope através do campo, com salto de obstáculos naturais, como troncos, valas, sebes, obstáculos dentro d’água, etc. No 3o dia há uma prova de salto, a uma altura máxima de 1,20m, ao final da qual se apura a classificação com o somatória de todos os pontos perdidos nas três provas.

EQUITAÇÃO TERAPÊUTICA E EQUOTERAPIA: UMA NOVA FORMA DE TRATAMENTO E APRENDIZAGEM

Ninguém pode negar que estar em fazendas e montar cavalos são bons para a saúde e bem-estar de qualquer pessoa. Muitas histórias, estudos de casos e projetos de pesquisas têm validado que a equitação é uma forma efetiva de tratamento para muitas disfunções físicas e cognitivas.

Os benefícios da equitação terapêutica são vistos desde 460 a.C. No Brasil, esta atividade teve seu início na década de 70, cujos primeiros trabalhos foram realizados na Granja do Torto, em Brasília.

Em todo país, existem mais de 50 centros, sendo o Centro de Equitação Terapêutica da Escola de Equitação do Exército (CETA) um dos pioneiros.

A equitação terapêutica utiliza atividades do cavalo que são úteis para o desenvolvimento de habilidades no cliente. Em um ambiente natural, informações sensoriais são enviadas ao participante em busca de respostas adaptativas apropriadas. O objetivo não é ensinar técnicas de equitação específicas e sim estabelecer melhores funções neurológicas e melhor processamento sensorial. Desse modo, os participantes entram em contato com suas potencialidades, minimizam suas deficiências, e têm como retorno uma vida melhor, mais feliz e com maior integração social.

Hipismo

Dentre os principais benefícios físicos, mentais, sociais e emocionais observados em crianças submetidas à equitação terapêutica, que se pode destacar são: o cavalo proporciona ao corpo movimentos rítmicos e naturais, de uma forma semelhante a marcha humana, melhorando o equilíbrio, a postura, o controle motor, a mobilidade e as atividades funcionais.

A equitação terapêutica melhora a concentração, o processamento dos pensamentos, a habilidade para articular as emoções e orientação espacial. Proporciona a relação amigável entre participantes, com cavalo, com o instrutor, e voluntários, desenvolvendo a confiança. É eficaz no controle das emoções e reforça comportamentos adequados. O contato com o cavalo proporciona um meio não-competitivo de aprendizagem. Novas habilidades, autodisciplina e melhora da concentração constróem autoconfiança.

POR QUE O CAVALO?

O cavalo é utilizado como recurso terapêutico, ou seja, como instrumento de trabalho. Seu movimento rítmico, preciso e tridimensional, que, ao caminhar se desloca para frete / trás, para os lados e para cima / baixo, pode ser comparado com a ação da pelve humana no andar, permitindo a todo instante entradas sensoriais profundas, estimulações vestibular, olfativa, visual e auditiva.

A equoterapia é um dos raros métodos,ou melhor, talvez o único, que permite que o paciente vivencie muitos acontecimentos ao mesmo tempo e no qual todas as ações, reações e informações são bastante numerosas.

Sendo assim, um dos aspectos mais importantes nesse tipo de tratamento é que se conscientizam crianças e jovens de suas capacidades, trabalhando o paciente como um todo, tanto pelo lado psíquico como pelo somático.

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