HISTÓRIA DO ARCO E FLECHA

A descoberta do Arco não tem data precisa, mas pinturas em cavernas e outros achados arqueológicos comprovam sua utilização desde o Período Paleolítico, Idade da Pedra Lascada.

Foi uma das descobertas mais importantes do homem, comparável a descoberta e utilização do fogo, da linguagem e da roda.

Os Assírios e Babilônios usaram com sucesso o Arco e Flecha em guerras de 3.000 a 539 A.C.

Os Egípcios também fizeram história com arqueiros em charretes.

Um Arco foi encontrado na tumba de Tutankhamon, assim como detalhes em ouro, mostrando o Arco e Flecha, nos seus pertences.

Os Mongóis, com seu líder e grande conquistador Genghis Khan, foram o terror de seu tempo. O segredo de seu sucesso era, além da grandiosa cavalaria, a habilidade com flechas incendiárias (com fogo).

Usado como arma de guerra, caça e pesca, com a descoberta da pólvora, grupos de arqueiros, nobres, reis e rainhas, unidos pela mesma paixão, passando a ter o Arco e Flecha como lazer e até culto religioso, faziam desafios de habilidades e acabaram transformando-o em esporte, que a partir de 1900 em Paris, França, passou a fazer parte dos Jogos Olímpicos, oficialmente, permanecendo no programa olímpico até os Jogos Olímpicos da Antuérpia, 1920, com exceção de 1912, em Estocolmo.

O Tiro com Arco voltou ao programa olímpico em Munique, 1972, e, em 1988, nos Jogos Olímpicos de Seul, passou a ter a disputa por equipes.

A Federação Internacional de Tiro com Arco (FITA) foi fundada em 1931, mesmo ano do primeiro Campeonato Mundial.

Alguns países ainda mantém em suas forças armadas um grupo de arqueiros treinados.

Na Guerra do Vietnã, novamente o Arco foi utilizado. Como arma silenciosa, teve seu valor por dificultar a localização do atirador (arqueiro).

Esporte interativo praticado por toda a família, sem limites de idade, com jovens dos 8 aos 80 anos.

Não requer muita força, não interferindo na feminilidade da mulher.

Trabalha a musculatura das costas, ajudando na postura.

No Japão, usado desde os guerreiros samurais, até hoje estudado como arte Zen para o desenvolvimento do ser humano (Kyudo). Citado também no livro "A Arte Cavalheiresca do Arqueiro Zen". Além do milenar Yabusame, arqueiro a cavalo.

Concentração, Respiração, Postura e Relaxamento.

O Arco também inspira romance e poesia. Estórias ou história, quem nunca pensou ou ouviu falar do Cupido, de Robin Hood, Guilherme Tell e da força de um signo como o de Sagitário.

Fonte: www.netesportes.com

História do Arco e Flecha

3.500 A.C

Anciões egípcios preparavam os arcos para seus guerreiros, um segredo transmitido cerimonialmente de pai para filho, na antiguidade a técnica valia na sociedade da época.

1.800 A.C.

Os Assírios foram os primeiros a revolucionar o formato dos arcos, utilizando de madeiras leves, e muito resistentes, e de formato curvo o que facilitava sua utilização quando à cavalo.

1.200 A.C.

Os Hilitas utilizavam o arco e flecha como sua principal arma de guerra, onde junto à carruagens (bigas) tornavam-se insuperáveis.

100 D.C.

Os Romanos, considerados por muitos como exemplo de soldado, só vieram a ter domínio da técnica do Arco e Flecha no fim da época de suas conquistas.

200 D.C.

Piores adversários de Roma, os asiáticos (principalmente os bárbaros Mongóis), possuíam grande técnica e habilidade eqüestre, o que os levou a conquista de vários territórios.

400 D.C

Arqueiro inglês, utilizando-se de arco primitivo (Saxão - LongBow - Arcos Longos - imortalizados por baladas e contos, como Robin Hood e tantos outros além dos tempos).
Muito utilizado até hoje para caça e pequenos jogos e torneios a estilo antigo.

1066 D.C

Batalha de Hastings, utilização do longbow com arma de guerra, entre Saxões e Normandos; massacre histórico onde com um punhado de arqueiros o rei Harold, dizimou os adversários (1 arqueiro para cada 30 soldados).

1879

1º Torneio da NAAA (National Archery Association) em Chicago/USA:
a vestimenta clássica, era traje obrigatório.

1908

Jogos Olímpicos - Inglaterra - Participaram cerca de 200 arqueiros entre Europa e América do norte.

1972

Jogos Olímpicos
de Munique (Alemanha)
Principal forma atual
de competição Internacional

1992

Jogos Olímpicos de Barcelona - Espanha - Um dos momentos mais belos da História dos jogos, a abertura oficial é feita através de uma flecha flamejante, onde a harmonia, concentração, técnica e sentimento conquistaram a perfeição perante milhões de pessoas de todo mundo via televisão.

2000

XXVI Campeonato Brasileiro de Tiro com Arco

Fonte: www.fpaf.com.br

História do Arco e Flecha

REFLEXÃO

Existem aqueles que precisam matar para comer...

Existem aqueles que matam por prazer...

E ainda existem aqueles que matam para obter lucro.

Caça = matar inocentes

O arco e a flecha foram usados pela primeira vez, conforme achados arqueológicos, pelos homens das cavernas. Nossos antepassados da Idade da Pedra Lascada descobriram e utilizaram o Arco como arma de caça e guerra.

Alguns índios usam o Arco até hoje com estes objetivos.

Mas se não for por sobrevivência, porque matar animais inocentes?!!

Ainda bem que os animais de outras espécies não tem este costume bárbaro.

Ainda não vemos cabeças humanas penduradas nas cavernas.

Ainda não vemos peles humanas sendo vendidas nas florestas.

Ainda temos que ser a vergonha das espécies, que mata até a própria por ganância, inveja ou ódio.

Muito melhor ver a vida com liberdade, como você gosta.

Fonte: www.netesportes.com

Os seres humanos vêm utilizando o arco-e-flecha desde o início dos tempos, para caçar, guerrear e, nos tempos modernos, como esporte. Pontas de flecha de pedra com mais de 50.000 anos de idade têm sido encontradas na África e o arco-e-flecha foi utilizado praticamente por todas as sociedades na Terra. Houve muitas ocasiões nas quais o arco-e-flecha mudou o rumo da história. Poucos esportes Olímpicos podem exibir essa grande herança!

Afresco na rocha em Tassili mostrando um arqueiro egípcio em 7.500 AC
Afresco na rocha em Tassili mostrando um arqueiro egípcio em 7.500 AC

Os arcos primitivos provavelmente eram curtos, utilizados para a caça nas florestas. Os arcos eram utilizados dessa forma pelos índios americanos, e na Europa e Ásia. Os egípcios foram os primeiros a desenvolver arcos compostos (feitos de vários materiais diferentes), esticando intestinos de carneiros para fabricar a corda do arco. Os arqueiros egípcios se deslocavam sobre carruagens e deve ter sido uma visão espantosa quando eles corriam através dos desertos, nos flancos dos exércitos inimigos.

Aníbal utilizou arqueiros montados em cavalos a partir de 260 AC, à medida que expandia seu império. Os chineses desenvolveram bestas (arcos montados horizontalmente e operados como uma pistola) e os exércitos e imperadores da China aprenderam a manejar o arco-e-flecha (você pode ver tropas armadas com bestas no exército de terracota em Xi An). Os habitantes da Pártia no Irã e Afeganistão podiam atirar flechas sobre seus cavalos enquanto escapavam dos exércitos que se aproximavam ('Um tiro de Pártia (A Parthian shot)' que provavelmente se tornou 'Um tiro de saída (A parting shot)' no idioma inglês, significando um ato, gesto ou comentário mordaz feito na partida ou saída para outro lugar).

Entretanto, há outros exércitos que ficaram na história pelo seu uso do arco-e-flecha. A partir da Hungria, Átila o Huno conduzia seus vastos exércitos em todas as direções, forjando um imenso império que se estendia do Reno ao Mar Cáspio. A utilização de arcos compostos foi crucial em muitas de suas vitórias. Possivelmente, os arqueiros mais famosos na história foram os Mongóis. Em 1208 DC, Genghis Khan conduziu suas hordas a partir das planícies da Mongólia, construindo um império vasto e sangrento. Os mongóis eram excelentes cavaleiros, podendo ficar de pé sobre os estribos e disparar flechas em todas as direções. Nessa época, o império mongol se estendia desde a Áustria até a Síria, Rússia, Vietnã e China.

Esboço do projeto de uma besta de sítio feito por Leonardo da Vinci quando ele estava empregado como engenheiro de sítio na corte de Franscisco I da França
Esboço do projeto de uma besta de sítio feito por Leonardo da Vinci quando ele estava empregado como engenheiro de sítio na corte de Franscisco I da França

Quando a sua hora chegou,
Oh nobre Erpingham,
Que deste o sinal
Para nossas tropas escondidas;

Quando a partir de uma campina próxima,
Como uma tempestade repentina,
Os arqueiros ingleses
Atacaram os cavalos franceses.
Com arcos de teixo espanhol muito forte,

Flechas com uma jarda de comprimento,
Tal qual picadas de serpente,
Penetrando no ar;

– de Michael Drayton,
Sua Balada de Agincourt

Os japoneses desenvolveram o arco-e-flecha em duas formas, Kyudo e Yabusame. Mais como um modo de vida por meio da prática do arco-e-flecha, essas formas de artes marciais são ainda muito populares atualmente. Um dos livros mais conhecidos do Zen Budismo, "Zen and the Art of Archery" foi escrito nos anos 1930 por Eugen Herrigel, descrevendo suas experiências com o Kyudo.

Em 1066 DC os normandos invadiram a Bretanha e o Rei Harold foi supostamente morto por uma flecha normanda no olho. Os saxões não utilizavam muitos arqueiros, e somente mais tarde na história, os ingleses começaram a usar os arcos longos para esse efeito devastador. Provavelmente os mais famosos foram nas batalhas contra a França durante a Guerra dos 100 Anos.

A Batalha de Agincourt, mostrando soldados com arcos longos
A Batalha de Agincourt, mostrando soldados com arcos longos
na frente, com os cavaleiros na retaguarda

A batalha de Agincourt, que ficou famosa quando recontada por Shakespeare na peça "Henrique V", foi um caso desesperado. Os ingleses estavam em retirada após saquearem o território francês. As tropas, em sua maioria formadas por arqueiros, estavam atacadas com disenteria (muitos lutaram mais tarde sem as calças por esse motivo). O exército de Henrique foi cercado pelos franceses antes que pudesse escapar para Dieppe. Quando todas as suas tentativas de negociação falharam, ele foi forçado a lutar, mesmo estando em grande vantagem numérica.

O tempo estava terrível, com tempestades na noite anterior e o solo recém arado estava encharcado. Pela manhã os exércitos se enfrentaram e, após Henrique ter movido os soldados com os arcos longos em formação, eles bateram o exército francês, o qual lutou algumas vezes com lama até a cintura. Apesar dos arcos longos não terem sido muito eficazes contra a armadura dos cavaleiros, eles foram extremamente eficazes contra os cavalos. Desmontados e sob o peso de suas armaduras, muitos dos cavaleiros afundavam na lama. Os soldados franceses a pé caíam debaixo da chuva de flechas, mas foram em frente e atacaram a linha inglesa, que somente se defendeu. No meio da lama e confusão, os ingleses levaram a vantagem. No final da batalha, os franceses tinham perdido milhares de homens, ao passo que os ingleses somente algumas centenas (Shakespeare, de forma patriótica, sugere que os franceses perderam 10000 homens para 29 ingleses, mas isso provavelmente é um exagero). Um outro aspecto deve ser apontado - os soldados com arcos longos não eram de fato ingleses, e sim galeses. O sinal da vitória (um "V" com os dedos) de hoje é dito como tendo se originado dos arqueiros galeses após essa batalha.

Mulheres competindo nas Olímpiadas de 1908 com arcos longos.
Mulheres competindo nas Olímpiadas de 1908 com arcos longos.

Por causa do sucesso dos arcos longos, os ingleses passaram a utilizá-los até a metade do século XVII, mesmo quando outros exércitos já utilizavam armas de fogo. Entretanto, inevitavelmente o arco como uma arma de guerra deixou de ser utilizado quando pistolas e rifles se tornaram mais precisos e confiáveis. Em vez de desaparecer, o arco-e-flecha se tornou um esporte popular. Ele estreou nas Olímpiadas de 1900 em Paris, mas ficou de fora da competição por muitos anos, pois não havia um conjunto fixo de regras internacionais. Finalmente, ele retornou em 1972 em Munique e hoje é disputado tanto nas Olímpiadas de Verão (Homens Individual, Mulheres Individual, Homens por Equipe e Mulheres por Equipe) como nas Olímpiadas de Inverno (Biatlo).

Fonte: www.seed.slb.com


Poucos esportes se ligam tão estreitamente à história da humanidade como o arco e flecha, ou tiro com arco, arma tradicional durante séculos para a caça e a guerra.

A regulamentação da prática do arco e flecha como atividade esportiva se deu na primeira metade do século XIX. Mas seu uso remonta à idade da pedra e, na antiguidade, alcançou grande desenvolvimento. Depois de um intenso emprego desses instrumentos no período medieval, a invenção da pólvora fez com que os arcos desaparecessem paulatinamente dos campos de batalha e que seu emprego com fins desportivos e de entretenimento ganhasse crescente importância. O tiro com arco, prova olímpica de 1900 a 1920, foi, após vários anos de supressão, reintroduzido nos jogos em 1972.

O arco utilizado nas competições esportivas costuma ser de aço ou de composições de fibra, plástico e madeira. Suas dimensões variam: os arcos mais compridos caracterizam-se pela estabilidade, enquanto os mais curtos oferecem a vantagem de dispararem flechas mais rápidas.

Os arcos empregados nas competições masculinas medem de 1,73m a 1,83m, enquanto os usados por mulheres têm de 1,50m a 1,68m. O cânhamo é o material mais apropriado para a confecção das cordas. As flechas são fabricadas tanto com ligas de alumínio como com madeira de abeto, pinho da Noruega etc; têm ponteira de aço e medem entre 60 e 79 centímetros, com peso máximo de 28g.

Ao atirar, o arqueiro pode contar com a ajuda de uma mira, assim como de marcas diferentes de orientação. O alvo, geralmente feito de palha torcida ou cordas, é fixo, e apresenta na face externa uma superfície de papel ou de lona. Seu diâmetro é de oitenta centímetros para os tiros disparados a menos de cinqüenta metros de distância, e de 122cm para os executados de distâncias superiores. Cada alvo se divide em dez zonas concêntricas, numeradas de um a dez da exterior à central, que definem a pontuação do atirador.

Nas provas organizadas pela Federação Internacional de Tiro com Arco (FITA), o arqueiro realiza 144 disparos, com 12 séries de três flechas para cada uma das quatro distâncias regulamentares (noventa, setenta, cinqüenta e trinta metros nas competições masculinas, e setenta, sessenta, cinqüenta e trinta metros nas femininas). A pontuação se obtém pela soma dos resultados de todos os disparos. O arco é um esporte olímpico, praticado em recinto fechado.

O arco e flecha é um esporte que requer grande capacidade de concentração e pontaria, assim como boas condições físicas, imprescindíveis para conseguir o equilíbrio adequado entre as várias partes do corpo que intervêm na execução do disparo.

História do Arco e Flecha

Curiosidades do Esporte

Entre 1970 e 1989, houve principais inovações que aconteceram no desenvolvimento de equipamentos que melhoraram a pontuação e recordes mundiais.

No início dos anos 70, John Williams foi o primeiro a usar 3 estabilizadores na frente do arco, antes disso todos usavam ou rod baixo/cima ou so o long rod. John Williams atirou 1268, Record mundial na época, nas olimpíadas de 72, com flechas XX75 e sem uso de button.

Darell Pace, foi a primeira pessoa a conseguir 1300, nunca teve medo de experimentar, foi o primeiro a experimentar o kevlar e V-bar em 1975, ele foi o primeiro a usar lâminas de carbono/madeira nos jogos de 76. Ele fez o recorde mundial em 79, com 1341, usando um Hoyt GM TD 2. A estória dos 1341 foi assim: Um membro da família dele tinha morrido recentemente e ele não tinha treinado por um bom tempo. Ele tinha acabado de receber equipamento novo pouco antes dele e o Rick Mckinney ter viajado pro campeonato, eles não tinham nenhuma marcação de mira. Ele e Rick ficaram presos no aeroporto e tiveram que viajar a noite inteira na véspera da prova. Chegaram atrasados na prova, sem ter dormido e apenas com uma série de treino sobrando.

O primeiro tiro de prática do Darell foi um miss e o último dele foi um 9. Depois disso ele teve que advinhar a altura de mira pras outras distâncias. Incrivelmente, Darell e Rick fizeram recordes mundiais a 90m. Darell fez 1341 e Rick deu o troco em 92, com o recorde de 1352, usando um Hoyt Gold Medalist.

Ancoragem Central ou Lateral?

Você deve ancorar pela lateral da face ou por baixo no centro do rosto? Tudo depende da sua estrutura física. O mais importante é que você não saia do plano da flecha.

Ancoragem central essa ancoragem é ensinado na fase iniciante por causa de sua simplicidade. É fácil para o treinador perceber quando o arqueiro muda seu ângulo de ancoragem. A maioria dos arqueiros tem mais facilidade em achar a central do que a lateral. A ancoragem central é mais popular entre a população asiática, enquanto a lateral é mais popular entre os arqueiros americanose e europeus. Isso é devido a estrutura facial que é diferente nas duas raças. A mandíbula é angulado diferentemente, assim direcionando cada pessoa a usar a ancoragem de acordo com sua estrutura facial.

Quando usar a lateral o arqueiro deve ter o cuidado de não puxar demais.

lguns arqueiros puxam exageradamente para trás e na largada a corda pega na lateral do queixo. A corda também oscila lateralmente quando é largada causando inconsistências no disparo.

As vantagens de usar a ancoragem central é a simplicidade e a precisão. As disvantagens são que é difícil estender o pescoço para acertar a posição correta, muitos arqueiros costumam ver dupla imagem e é difícil conseguir uma boa linha.

As vantagens da ancoragem lateral são: que é fácil de mirar, fácil de alinhar e fácil de largar. A desvantagem principal : que é difícil de manter a precisão, pelo ângulo lateral.

Enfim, já é provado que os dois tipos de ancoragens são excelentes sendo utilizados pelos melhores arqueiros do mundo, seja qual for a ancoragem que optar o importante é que você consiga manter a consistência dela.

Observe as diferentes formas de ancoragens: lateral e central, e o follow through dos top arqueiros.

Arco e Flecha

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Fonte: arcoeflecha.tripod.com

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