SALTO ORNAMENTAIS

03-11-2010 14:05

Saltos ornamentais ou saltos para a água é o nome dado ao conjunto de habilidades que envolve saltar de uma plataforma elevada em direção à água, executando movimentos estéticos durante a queda. Além de ser um hábito em muitas sociedades primitivas que vivem próximas ao mar, os saltos ornamentais são um esporte de grande técnica e plasticidade.

Na natureza, o saltador geralmente se posiciona em rochedos localizados à beira de rios, lagos ou mares, e dali salta em direção à água. A entrada na água deve ser feita na vertical, principalmente se as alturas de salto forem altas — uma entrada horizontal pode provocar sérias lesões no atleta.

Na modalidade esportiva, as condições naturais são limitadas pela plataforma fixa, que pode ter até 10 metros de altura em relação à piscina (que deve ter no mínimo 4 metros de profundidade). São avaliadas a criatividade do saltador, sua destreza, o rigor na execução do salto previsto, a simetria (o saltador não pode se desviar para os lados), a cadência dos movimentos (não pode executar muitos movimentos em um espaço curto de tempo, reservando o restante da queda para poucos movimentos) e a entrada na água, que deve ser perfeitamente vertical e deve espalhar o mínimo de água possível (o efeito é conhecido como splash).

Além da plataforma móvel existe o trampolim, uma espécie de plataforma flexível (no sentido vertical), que exige maior perícia do saltador e permite a execução de saltos que envolvam uma subida razoável. Nesta modalidade, o brasileiro César Castro vem se consolidando como um dos melhores atletas do mundo, estando entre os 10 melhores no ranking mundial.

Os saltadores ornamentais costumam treinar suas acrobacias no trampolim acrobático, antes de treinar na própria plataforma. Muitos saltadores ornamentais são oriundos da ginástica, inclusive, e vários movimentos dos saltos ornamentais esportivos são criações da ginástica artística.

Parte prática

Alguns detalhes são fundamentais para que um salto seja considerado bom: a andada no trampolim, o pulo para a ponta, a altura da saída, a execução do salto e a entrada na água. Todas essas partes são julgadas como uma coisa só, um conjunto. O momento de saída ou "decolagem" do trampolim deve mostrar controle e balanço. A altura que o saltador atinge é muito importante pois ela significa mais tempo. Quanto maior a altura, maior a possibilidade de trabalhar a exatidão e a suavidade dos movimentos. A execução do salto envolve performance mecânica e técnica, mas também leveza e graça. A entrada na água é o último item que o juiz vê e ele observa o ângulo – que deve ser quase vertical – e a quantidade de água espirrada – que dever a menor possível.

Devem se distinguir os saltos de trampolim, prancha flexível com aproximadamente 5m de comprimento e 50cm de largura situada a 1m ou 3m do nível da água, dos saltos de plataforma, fixa, com 6m de comprimento por 2m de largura, situada a 5m, 7,5m ou 10 metros acima do nível da água.

Tipos de salto

Existem seis grupos de saltos. Os quatro primeiros envolvem rotação em diversas direções; o quinto inclui qualquer salto com giro e o último, usado em salto de plataforma, começa com uma “bananeira”.

Grupo I - Para frente (saída de frente para a água e execução para a frente) - O atleta fica de frente para o trampolim e faz uma série de rotações em direção à água.

Grupo II - De costas (saída de costas para a água e execução para trás) - Os saltos neste grupo começam com o atleta no final do trampolim de costas para a água. A direção da rotação é sempre para longe a partir da plataforma.

Grupo III - Reverso (saída de frente para a água e execução para trás) - Começam com o atleta voltado para a frente do trampolim e terminam com uma rotação em direção à plataforma.

Grupo IV - Para dentro (saída de costas para a água e execução para frente) - O atleta fica no fim da plataforma e realiza uma rotação em direção do trampolim (movimento oposto ao do salto 2).

Grupo V - Giro (giro do corpo em torno de seu eixo longitudinal, independentemente do tipo de saída) - Todos os saltos com giros se incluem neste grupo; estes podem ser para frente, para trás, reverso e para dentro.

Grupo VI - Equilíbrio (saída em parada de mãos) - O atleta se equilibra de cabeça para baixo na beira da plataforma antes de executar o salto.

No ar, a posição do corpo pode ser Esticada, Carpada ou Grupada. Na posição ‘esticada’ os pés devem estar juntos com as pontas esticadas e o corpo não pode estar flexionado na cintura, nos joelhos e nem nos braços. Na posição ‘carpada’ o corpo deve estar flexionado na cintura, mas as pernas e o pés devem estar bem estendidos. E na posição ‘grupada’ o corpo inteiro se flexiona, com joelhos e ponta dos pés juntos.

Julgamento do salto

É difícil julgar um salto porque muitas sutilezas estão envolvidas, como estilo. É por isso que muitas pessoas são chamadas apara avaliar, tentando manter o resultado o mais justo possível. Ao se classificar um salto, todas as suas etapas são levadas em conta. São:

Aproximação: Deve ser macia mas com força, mostrando boa forma.

Partida: Deve mostrar controle e equilíbrio, além do ângulo correto de “aterrissagem” e partida para o tipo de salto adotado.

Elevação: O impulso e a altura que o atleta atingem são muito importantes.

Um salto mais alto predispõe maior maciez de movimento.

Execução: É o mais importante, já que é o salto. O juiz observa a performance mecânica, técnica, forma e graça.

Entrada: É muito significativa pois é a última coisa que o juiz vê e que melhor se lembra. Os dois critérios a serem avaliados são o ângulo de entrada, que deve ser próximo ao vertical, e a quantidade de água espalhada, que deve ser a mínima possível.

Após cada salto o árbitro faz um sinal aos juizes com o apito. Os juizes, que não se comunicam uns com os outros, imediatamente mostram suas notas. Um salto é cotado entre zero e dez pontos com um ponto ou menos colocado por cada juiz.

A lista das notas e dos significados:

0 – Completo fracasso
0,5 - 2 - Insatisfatório
2,5 – 4,5 - Deficiente
5-6 - Satisfatório
6,5 - 8 - Bom
8,5 - 10 – Muito bom
Depois de apresentadas as notas, a mais alta e a mais baixa são eliminadas. O restante é somado e multiplicado pelo grau de dificuldade do salto.

Exemplo: Um saltador recebe as seguintes notas: 6 ; 5 ; 5 ; 5 ; 4 = 6 e 4 são desconsiderados. A soma do restante totaliza 15. Então, imaginemos que o salto tenha o grau de dificuldade 2,0. Assim, teremos 15 x 2,0 = 30,0 que é igual à nota do salto do atleta.

 

Fonte: pt.wikipedia.org

SALTOS ORNAMENTAIS

Diferentemente do que se pode pensar, os saltos ornamentais não têm origem direta na natação. A idéia de saltar na água de forma acrobática surgiu do treinamento de ginastas alemães e suecos a partir do século 18. Durante muito tempo, a modalidade era praticada predominantemente como espetáculo. As primeiras competições surgiram apenas em 1883, na Inglaterra. O sucesso de tais eventos motivou a criação da Associação Amadora de Saltos em 1901. Três anos depois, os saltos ornamentais já faziam parte das Olimpíadas.

Desde então, não mudou quase nada. Algumas provas foram incorporadas e, em 1928, já se tinha o programa de saltos ornamentais que durou até 1996, com plataforma de 10 m e trampolim de 3 m para homens e mulheres. A primeira novidade em 80 anos ocorreu em Sydney-2000, com a introdução do salto sincronizado masculino e feminino em plataforma e trampolim.

Além da altura, há poucas diferenças entre plataforma e trampolim. A primeira é normalmente feita de concreto com piso antiderrapante, permitindo saltos em que o atleta fica estático antes da saída. A segunda é uma tábua de madeira flexível e resistente dando chance que o atleta pegue impulso para saltar ganhar altura no salto.

No mais, a fórmula de disputa é a mesma. Um dia antes da competição, todos os atletas devem entregar à organização a lista de saltos que serão realizados. Só podem ser indicados saltos reconhecidos pela Fina (Federação Internacional de Natação Amadora). As acrobacias se dividem em seis grupos: frente, trás, pontapé, revirado, parafuso e equilíbrio, sendo esse último apenas na plataforma.

Cada salto tem um grau de dificuldade e tem um coeficiente -de 1,2 a 3,5- que é multiplicado pela nota. Assim, acrobacias mais complexas (e com maior possibilidade de imperfeição na execução) têm peso maior que saltos simples. Essa regra faz com que saltos difíceis com execução boa sejam mais importantes que saltos fáceis realizados com perfeição, impedindo que os competidores tenham posturas pouco ousadas.

As notas -de 0 a 10- são dadas de acordo com andada (no caso do trampolim), pulo para a ponta (novamente para o trampolim), firmeza e estabilidade (para saltos de equilíbrio na plataforma), altura da saída, execução e entrada na água (essa deve ser vertical e sem espirrar muito). Além da beleza, é importante que o atleta salte de acordo com a lista entregue à organização. No salto sincronizado, há um item extra: a sincronia das acrobacias dos dois saltadores.

Na primeira fase, os atletas realizam um salto de cada grupo, sendo que os homens ainda têm mais um de livre escolha. Os 18 melhores passam para as semifinais, nas quais devem saltar mais quatro vezes, sempre com acrobacias de grupos diferentes. A final tem o mesmo critério da etapa inicial. Quem reunir mais pontos na fase final leva o ouro.

Fonte: br.yahoo.com

SALTOS ORNAMENTAIS

Nos saltos ornamentais, os competidores devem saltar de plataformas de 10 m ou trampolins de 3 m, realizar acrobacias no ar e entrar na água de forma suave e elegante. Os saltos podem ser individuais ou sincronizados. No segundo caso, duplas de homens e mulheres saltam simultaneamente e são julgadas não apenas pela qualidade técnica, estilo e grau de dificuldade do salto, mas também pelo sincronismo entre os parceiros.

A origem do esporte é bastante curiosa. No século XVII, a fim de não se machucarem enquanto praticavam suas acrobacias, ginastas suecos e alemães começaram a saltar na água.

Fonte: www.caixapanrio2007.com.br

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