NATAÇÃO

03-11-2010 13:39

O ato de nadar pode ser considerado uma das qualidade físicas que podem ter ajudado o homem na sua luta evolutiva, como uma forte capacidade adptativa o homem pode ter aprendido através de observação de outra espécie ou por dificuldades expostas pelo fenômenos naturais, mas ação de autopropulsão e auto-sustentação na água é uma das atividade mais inata do homem, e como exercício é um dos mais completos da atualidade, a ponto de exercer o simples divertimento ou a prática desportiva, pode ser utilizada como finalidade terapêutica na recuperação de atrofias musculares devido a ausência das forças gravitacionais diretas.

A natação é popular desde a Grécia e Roma antigas, onde fazia parte do treinamento dos soldados do império. Platão (428-7 a.C. a 348-7 a.C.) afirmava que quem não sabia nadar não era educado. Durante muitos séculos, entretanto, a natação teve o seu desenvolvimento prejudicado pela idéia de que ajudava a disseminar epidemias.

Dos Primeiros estilos até os dias de hoje somente na primeira metade do século XIX, foi que começou a progredir como desporto, realizando-se as primeiras provas em Londres, em 1837, onde existiam seis piscinas competitivas no mundo. Várias competições foram organizadas nos subsequentes e em 1844 alguns nadadores norte-americanos atuaram em Londres, vencendo todas as provas. Até então, o estilo empregado era de uma braçada de peito, executado de lado. Mais tarde, para diminuir a resistência da água, passou-se a levar um dos braços à frente na superfície, num estilo que recebeu o nome de Single overarm stroke, que na época despertou o espírito de evolução das características de estilo. Nova modificação deu lugar ao Double overarm, em que os braços eram elevados para frente alternadamente que foi o primeiro passa para o que conhecemos hoje com Crawl. Este estilo foi aperfeiçoado em 1893 por um inglês chamado J. Arthur Trudgen, ao aplicar observações que tinha colhido de nativos que habitavam a América do Sul, com isso surgia o estilo denominado Trudgen.

O movimento das pernas, porém, continuava a ser um golpe em forma de tesoura na água, foi quando outro inglês chamado Frederick Cavill, emigrando para a Austrália, observou que os indígenas nadavam com as pernas agitadas no plano vertical à superfície de água. Adotou o movimento da pernada dos nativos da Austrália com tudo o que já existia e ai nascia o estilo Crawl australiano, com o qual o seu filho Richard, em 1900, bateu o recorde mundial das 100 jardas (91.4 m). Mais tarde outro inglês, chamado Sidnei Cavill (também filho de Frererick Cavill) levou o crawl para o Estados Unidos, onde aperfeiçoado por Daniele um americana e ai surgiu o nada Crawl americano. A natação competitiva contemporânea é praticada em quatro estilos: crawl (comumente chamado de nado livre devido a possibilidade do competidor nadar qualquer um dos quatro estilos existente em toda a extensão da provas), costas, peito e borboleta ou golfinho.

O nado crawl é o mais rápido. Esse estilo foi consagrado pelas vitórias dos japoneses nos Jogos Olímpicos de 1932 em Los Angeles. No nado Crawl, o nadador se movimenta com o abdômen voltado para baixo; a ação dos membros inferiores se faz em golpes curtos e alternados e a dos membros superiores é também alternada, com a recuperação dos braços fora d'água. No nado Costas, o nadador se conserva em todo o percurso em decúbito dorsal (com o abdomem para cima) e a ação dos membros inferiores e superiores é idêntica a o do crawl, só no sentido inverso, em virtude da situação ao do corpo em relação a água, inicialmente a movimenta de perna também era com golpe de tesoura. Mas, em Estocolmo 1912, o norte-americano Harry Habner venceu sem dificuldades os 100 metros costas nos Jogos Olímpicos com a "batida de pés crawlada", que é executada no nado até hoje.

No nado de Peito, os movimentos dos braços para frente e para trás são realizadas dentro d'água. O corpo repousa sobre o peito e os ombros se mantém horizontalmente sobre a água. Os pés são trazidos juntos ao corpo, com os joelhos dobrados e abertos, continuando o movimento por uma extensão lateral e ação giratória das pernas. O nado de Borboleta foi separado do nado peito em pela federação Internacional de Natação Amadora (FINA), em 1952, que determinou provas isoladas para cada estilo.

Até aquele ano, constituía uma variação do estilo clássico (foi a ramificação do nado de peito, borboleta e golfinho), com a diferença de que os braços eram levados à frente fora ou dentro da água (Borboleta), foi idealizado em 1935, pelo norte-americano Henry Myers. No congresso paralelo aos Jogos Olímpicos de 1952 (Helsink), a FINA permitiu um movimento simultâneo e sincronizado dos pés no plano vertical, dando origem ao que chamamos hoje de "Golfinho", isto tudo para atender às exigências do esporte, por isso que a natação competitiva contemporânea fixou os quatro estilos, criou regras para cada um, organizou-se campeonatos e torneios, sendo o mais importante os Jogos Olímpicos de quatro em quatro anos, visando com isso testar a capacidade adptativa do homem e a sua superação.

A História da Natação Contemporânea

No âmbito mundial a natação é contralada pela FINA (Federação Internacional Natação Amadora), fundada em 1908, que dirige também o pólo aquático, os saltos ornamental e o nado sincronizado. Os I Jogos Olímpicos de Era Moderna (1896) em Atenas, apresentaram uma prova de natação, a dos 100 metros nado livre, que o húngaro Alfred Hajos venceu com o tempo de 1'02"2. Em 1900 foi introduzida a prova de 400 metros nado livre, acrescentando-se em 1908 as de 1500m e revezamento 4 x 100m, ambas em estilo livre, a de 100m nado de costas e a de 200m nado de peito. Com esse programa, os Jogos foram disputados até 1952; em 1956 porém, apareceu a prova de 200m, nado de borboleta e, em 1960, o revezamento 4 x 100m, nos quatro estilos. A competição feminima nas Olimpíadas data de 1912 (100m nado livre e revezamento 4 x 100m livres), aumentando o programa feminino em 1924 (400m livre, 100m de costas, e 200m de peito), 1956 (100m borboleta) e 1960 (revezamento 4 x 100m, nos quatro estilos).

Os Grandes Nomes da Natação

Entre os grandes nomes da natação em todos os tempos, é possível destacar: Duke Kahanamoku (Estados Unidos), vencedor dos 100m nado livre, nos jogos de 1912 e 1920; Jonhny Weissmuller (Estados Unidos), campeão olimpíco dos 100m e 400m nado livre em 1924, e campeão olimpíco dos 100m livre em 1928; Adolf Kiefer (Estados Unidos) campeão dos 100m costas, em 1936; Arne Borg (Suécia), vencedor dos 1500m, nado livre em 1928; os japoneses vencedor de "todas" as provas dos Jogos Olimpícos de 1932 em Los Angeles (exceto dos 400m nado livre), e mais tarde, os australianos que dominaram os Jogos de 1956 em Melbourme, e os nortes americanos que reconquistaram a supremacia em 1960 (Roma). Nos Jogos Olimpícos de Tóquio em 1964, todos os recordes olímpicos, masculino e feminino, foram superados, vários deles constituindo, também recordes mundiais. Fora da piscina, a prova de natação mais importante é travessia do canal da mancha (devido as dificuldade climática e termicas), realizanda pela primeira vez em 1875, pelo ingles Matthew Webb (que foi o mais feito da época em natação, e teve repercurssão mundial e foi o início das provas de endurância). Os recordes em 1961 eram de 10h 23min, no sentido da inglaterra para a França, obtido pelo canadense Helge Jensen, e de 10h 50min, no sentido inverso, assinalado pelo egípcio Assan Rebin. O brasileiro Abílio do Couto, de São Paulo, efetuou a travessia nos dois sentidos, sendo que o seu tempo de 12h 49min, no sentido Inglaterra para a França, foi recorde mundial em 1959.

A Natação no Brasil

A natação foi introduzida oficialmente no Brasil a 31 de julho de 1897, quando os clubes Botofogo, Gragoatá, Icaraí e Flamengo fundaram, no Rio, a União de Regatas Fluminense, mais tarde chamada Conselho Superior de Regatas e Federação Brasileira das Sociedades de Remo. Em 1898, o clube de Natação e Regatas promoveu o I Campeonato Brasileiro, na distância aproximada de 1.500m, entre a Fortaleza de Villegaignon e a Praia de Santa Luzia. Essa prova repetiu-se até 1912. No ano seguinte, já na enseada de Botafogo, a FBSR (Federação Brasileira das Sociedade de Remo) promoveu a primeira competição; Abraão Saliture foi o campeão nos 1.500m nado livre, tendo sido disputadas também as provas de 100m para estreantes, 600m seniores e 200m para juniores.

Em 1915, a prova de 600m passou a constituir o Campeonato Carioca. O Campeonato Brasileiro foi patrocinado pela CBD a partir de 1916, mas somente em 1928 ele se realizou com seis provas olimpícas da época, sangrando-se campeões os cariocas. A primeira piscina de competição do Brasil inaugurada no Fluminense, em 1919 dava início a uma nova era da prática da natação, pois quatro anos mais o A.A São Paulo e o C.A Paulistano construiram suas piscinas (todas elas olimpícas), antes disso, os cariocas nadavam na enseada de Botofogo e os paulistas no rio Tiête. Desde 1908, quando Abraão Saliture ganhou em Montevidéu as provas de 100m e 500m, o Brasil ocupa lugar de relevo na América do Sul, mantendo a hegemonia até agora.

Durante o primeiro Campeonato Sul-Americano (Rio de Janeiro, 1919), os nadadores brasileiros triunfaram nas quatro provas. Ao regularizar-se a disputa desse certame, o que se verificou em 1929, o Brasil foi campeão Sul Americano masculino em 1941 (Vinã del Mar), 1952 (Lima), empatado com a Argentina, em 1954 (São Paulo), 1958 (Montevidéu) e 1960 (Cali), e Campeão feminino em 1935 (Rio), 1941, 1946 (Rio), 1947 (Buenos Aires), 1954, 1958 e 1960, nos campeonatos disputados paralelamente aos masculinos. Nos Jogos Olimpícos, o Brasil já teve os seguinte finalistas; 1932 - equipe dos revezamento 4 x 200m (Isaac Morais, Manuel Vilar, Benevenuto Nunes e Manuel Silva) em 7º lugar; 1936 - Piedade Coutinho, 6º lugar; 1952 - Tetsuo Okamoto 3º lugar nos 1.500m nado livre e 1960 - Manuel Santos 3º lugar nos 100m nado livre. Este último nadador aliás, em 1961 foi campeão do Japão, superando os maiores velocistas do mundo em Tóquio; pouco depois, em Osaka, percorreu a distância em 55 Seg., o melhor tempo jamais obtido nos 100 metros, em competições até aquela época.

A 20 de setembro de 1961, na piscina do Clube de Regatas Guanabara, no Rio, Manoel dos Santos nadou 100 metros em 53,6 segundos, estabelecendo o novo recorde mundial. Esse tempo do nadador brasileiro permaneceu como recorde mundial cerca de três anos, até que em 1964 o francês A. Gottvales nadou a distância em 52, 9 segundos. Em 19 de Fevereiro de 1968, no Rio de Janeiro, o nadador José Sylvio Violo estabeleceu o novo recorde mundial de 100 metros nado peito, com o tempo de 1'06" 4. O Brasil se projetou ainda internacionalmente por intermédio da nadadora Maria Lenk, recordista mundial nas provas de 400m e 200m, ambas em nado de peito em 1939.

Fonte: www.mergulhe.com.br

Natação

Natação

Até chegar a seu formato olímpico atual – com competições em piscinas de 50m e oito raias (onde são disputadas eliminatórias, semifinais e finais), provas individuais e de revezamento, nos nados livre, peito, costas e borboleta, completando distâncias que variam de 50m a 1.500m – a natação teve disputas dos mais diversos tipos. A mitologia grega está cheia de referências ao nado mas certamente ele esteva presente na vida do homem desde a Pré-História.

O século XIX é o marco mais provável do início da prática da natação como um esporte, com o aparecimento das competições, em que os atletas usavam um estilo parecido com o nado peito. O crawl, usado no estilo livre, foi uma adaptação da forma de nadar de índios da América do Sul. Em Jogos Olímpicos, até 1908, quando foi criada a Federação Internacional de Natação (FINA) e foram realizados os Jogos de Londres, na Inglaterra, a natação já havia sido disputada no mar, em rios e lagos, e tido provas de nado subaquático, nado com obstáculos e mergulho em distância.

Nado Sincronizado

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Antes de se tornar modalidade olímpica, o nado sincronizado era, literalmente, coisa de cinema. A partir dos shows aquáticos com acrobacias apresentados nos EUA no começo do século XX pela nadadora australiana Annette Kellerman, a modalidade foi desenvolvida por Katherine Curtis ao associar figuras feitas na água por corpos de nadadoras com acompanhamentos de músicas e chegou aos musiciais do estúdio MGM estrelados nas décadas de 40 e 50 por Esther Williams.

Após uma apresentação dos alunos de Katherine Curtis na Feira Século do Progresso, realizada na cidade americana de Chicago em 1933 e 34, o nadador olímpico Norman Ross cunhou o termo “nado sincronizado”. O seu formato atual foi desenvolvido na mesma época pelo estudante americano Frank Havlicek. É um dos poucos esportes restrito apenas a mulheres, que competem em solos, duetos ou times de oito, fazendo figuras obrigatórias e livres numa piscina e avaliados na técnica e na criatividade por jurados. Ao contrário dos outros esportes aquáticos, só foi disputado pela primeira vez nos Jogos Pan-americanos em 1955.

Pólo Aquático

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Foi desenvolvido paralelamente na América do Norte e na Europa no século XIX e, atualmente, leva o nome americano tem forma mais influenciada pelas origens européias. Segundo as regras formuladas pelo americano Harold Reeder, os competidores jogavam flutuando sobre barris, como se fossem cavalos, e acertavam a bola com tacos como no pólo. Na Inglaterra, o esporte surgiu como uma versão aquática do rúgbi e evoluiu para semelhanças com o futebol – dois times de sete jogadores (sendo um goleiro), se enfrentam numa piscina, disputando a posse da bola rumo ao gol adversário, sem poder tocar os pés no chão ou a mão na borda da piscina, por quatro quartos de sete minutos.

Saltos Ornamentais

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A história dessa modalidade já explica muito a seu respeito. Sua origem data do século XVII, quando ginastas suecos e alemães começaram a praticar suas acrobacias pulando sobre um terreno que causaria danos físicos menores em caso de queda: a água. É disso que o saltos ornamentais se tratam –realizar acrobacias no ar, saltando de plataformas de 10m ou trampolins de 3m, e entrar na água de forma suave e elegante. Nos Jogos Olímpicos de Sydney, na Austrália, em 2000, uma nova categoria foi introduzida: os saltos sincronizados. Pares de homens e mulheres saltando simultaneamente e sendo julgados, não apenas pela qualidade técnica, estilo e grau de dificuldade do salto mas também pelo sincronismo entre os dois parceiros.

Maratonas Aquáticas

É a modalidade que mais guarda semelhanças com as origens natação, quando o homem pré-histórico precisou a aprender a nadar para atravessar rios e lagos, que junto com os oceanos são os locais de disputa das maratonas aquáticas. As provas são divididas entre as de distância inferior e superior a 10km.

Nos campeonatos mundiais, são realizadas três provas da modalidade, nas distâncias de 5km, 10km e 25km, sempre para mulheres e homens. Em outubro de 2005, o Comitê Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI) aprovou a entrada das maratonas aquáticas no programa dos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, com a prova de 10km. No mês seguinte, a Organização Desportiva Pan-Americana (ODEPA) incluiu a modalidade no programa esportivo RIO 2007, quando também fará sua estréia em edições de Jogos Pan-americanos.

Fonte: www.rio2007.org.br

Natação

Natação

Sabe-se que desde a pré-história, o homem já nadava, seja com finalidades utilitários para recolher alimento, seja em momentos de outras necessidades, como por exemplo, para fugir de um perigo em terra, lançando-se no meio liquido e nele se deslocando.

A arqueologia que há 5.000 anos na Índia, na localidade de Mahenjoara, existiram piscinas com aquecimento, da mesma forma que baixos relevos assírios retratam estilos rudimentares da “braçada clássica”, utilizada por soldados no Eufrates. A própria educação do Egito Antigo, há cerca de 3.000anos, indica a existência de professores de natação para as crianças nobres.

A civilização clássica grega, aponta a presença de associação de provas de natação nos Jogos Istmicos, disputados em homenagem a Poseidon. Com o renascimento a natação retomou seu prestígio e consta que Guths Muths organizou as primeiras competições de natação no mundo moderno.

Na Inglaterra se tem notícia da existência de associações desportivas praticando natação como esporte competitivo desde de 1839, sendo certo que apenas em 1869 surgiu a Associação de Natação Amadora.

Quando se realizou a primeira olimpíada da era moderna, a natação fez parte do rol dos desportos olímpicos selecionados pelo Barão de Coubertim, e, finalmente, em 1908, foi fundada a FINA (Federação Internacional de Natation Amateur). As primeiras competições consistia, apenas no nado de peito clássico.

Os australianos acompanharam a evolução do nado de peito e sua transformação gradativa com os movimentos dos braços fora da água alternandamente (braçadas) e a fusão destas inovações com movimento alternados das pernas no estilo usado pelos nativos de Ceilão. Estas inovações foram observadas pelos americanos nos jogos olímpicos extraordinários de Atenas, em 1906, os quais posteriormente aperfeiçoaram o estilo que veio a ser denominado “craw”. O craw americano somente veio a ser superado pelos japoneses que, nos X jogos olímpicos de Los Angeles apresentaram inovações com o craw japonês e sua braçada dupla. Outros avanços surgiram como a braçada alongada e a respiração bilateral, nos jogos de Berlim.

O nado de peito, a borboleta e o golfinho têm um vínculo histórico comum. O nado de peito somente foi regulamentado como tal após o estilo “craw” tê-lo substituído nas provas de nado livre. Posteriormente foi introduzido o estilo borboleta que, finalmente, evoluiu para o golfinho. Com o surgimento do “craw” o antigo estilo (peito) perdeu sua posição, por ser mais lento. Entretanto, havia interesse em manter o estilo clássico e por isso, foram regulamentadas as provas exclusivas para aquele estilo. Quando surgiu abraçada da borboleta, novamente decaiu o uso do estilo clássico e, isto, da mesma forma que ocorrera anteriormente, fez com que a FINA, por meio de regulamentação especifíca, separasse os dois estilos. Aperfeiçoou-se o estilo de batidas de pernas e ao invés de tesoura surgiu o movimento ondulante do golfinho, razão da denominação do novo estilo.

O nado de costas, inicialmente, tinha por finalidade proporcionar meios de fácil flutuação para descansar o nanador. Somente nos jogos olímpicos de Paris, em 1900, é que surgiu este estilo como forma de competição. Inicialmente os braços eram levados simultaneamente para dentro da água e as pernas movimentam-se de forma semelhante à tesoura a frente. Daí, evoluiu para uma borboleta invertida e, com o surgimento do estilo novo de frente, seus empréstimos técnicos chegaram ao nado de costas, que passou a ser usar os mesmos movimentos de pernas, alternados para baixo e para cima, com os braços também alternados, de trás para frente, em tração de dentro da água e em recuperação foras dela.

Natação nas Olimpiadas

Esporte recreativo e competitivo. Série de movimentos que permite sustentar-se e mover-se, por impulso próprio, na água. Um dos exercícios físicos mais completos, capaz de movimentar a maioria dos músculos e de contribuir para o bom condicionamento do sistema cardiovascular. Nas Olimpíadas modernas é o segundo esporte em importância depois do atletismo, disputado desde os jogos inaugurais de 1896.

Origem - Há um hieróglifo egípcio sobre o nado que data de 2.500 a.C. Gregos e romanos consideravam-no atividade do treino militar. O primeiro país a dar-lhe caráter esportivo foi o Japão. No século XIX, ingleses ordenam as regras e organizam os primeiros campeonatos mundiais. Em 1908, surge a Fédération Internationale de Natation Amateur (Fina), que rege o esporte.

Estilo de nado - Existem quatro estilos de nado: crawl, costas, peito e borboleta. No crawl (ou livre), o mais rápido entre todos os estilos, o peito permanece submerso. Um dos braços é estendido, enquanto o outro dá impulso dentro da água. Os pés batem para dar velocidade. No nado de costas, o nadador desliza com as costas voltadas para o fundo da piscina, movimentando braços e pés à semelhança do crawl.

No nado de peito, a mais antiga forma de nadar, conhecida desde a Antiguidade, o atleta contrai os braços, dentro da água, próximos às laterais do corpo, junta-os sob o peito, para depois estendê-los, à sua frente. As pernas fazem o movimento de um sapo: com os joelhos voltados para fora, são encolhidas e depois estendidas, como se estivessem chutando a água. O nado borboleta inspira-se no movimento de um golfinho, alternando técnicas dos estilos crawl e peito. Os braços são erguidos simultaneamente para fora da água, adquirindo a forma da asa de uma borboleta. Quando voltam para dentro da água, são estendidos, ao mesmo tempo em que o nadador mergulha a cabeça. As pernas, mantidas juntas, ajudam a dar impulso durante o movimento.

As competições ocorrem em piscinas de 25 metros ou de 50 metros (olímpica), divididas em raias. Podem ser individuais ou por equipe. Nos revezamentos, disputados por equipes de quatro atletas, cada nadador compete uma parte da prova. São disputas que alternam velocidade e resistência. Há também a competição de nado medley, que combina os quatro estilos -- livre, costas, peito ou borboleta. A distância percorrida é padronizada.

Além do torneio olímpico, disputa-se um campeonato mundial a cada quatro anos. Pertencem à natação brasileira dois recordes mundiais: Maria Lenk, em 1939, nos 200 m e 400 m, nado peito, e Manuel dos Santos, em 1961, nos 100 m, nado livre. Os melhores resultados olímpicos dos últimos anos são: Ricardo Prado, Medalha de Prata nos 400 m, medley, em Los Angeles (1984), e Gustavo Borges, Medalha de Prata nos 100 m, nado livre, em Barcelona (1992). O ranking da Associação Internacional de Estatísticas de Natação, de 1995, que se baseia nos resultados do ano anterior, outorga ao Brasil o primeiro lugar, destacando 20 atletas nacionais de 14 a 17 anos.

Fonte: www.museudosesportes.com.br

A Natação é um ato de propulsão e auto-sustentação na água com movimentos combinados de braços e pernas que foi aprendido pelo homem através do instinto ou observando os animais.

É considerada um dos exercícios mais completos na atualidade, a ponto de exceder o simples divertimento ou a prática desportiva, para ser utilizado com finalidades terapêuticas na recuperação de atrofias musculares e tratamento de problemas respiratórios.

Além disso, é importante como atividade física para manutenção da saúde e como meio de defesa contra afogamentos ou em operações de salvamento.

Nado Crawl

Este nado é o mais rápido. O nadador se movimenta com o abdome voltado para a água: a ação das pernas se faz em golpes curtos e alternados, no plano vertical à superfície. O movimento dos braços também é alternado, de tal forma que um comece a puxar a água imediatamente antes que o outro termine de fazê-lo. Quando um dos braços está fora da água, o nadador pode virar a cabeça para respirar desse lado. Quanto maior o número de braçadas, maior o rendimento.

Nado de Costas

Este nado , o nadador permanece todo o percurso com o abdome voltado para fora da água. A batida de pernas é semelhante à do Crawl. Os braços alongam-se por sobre a cabeça alternadamente entram na água passando junto à orelha, com a palma da mão virada para fora, de tal forma que o dedo mínimo seja o primeiro a penetrar na água. Em seus movimento até o quadril, o braço empurra a água e impulsiona o corpo na direção contrária.

Nado de Peito

Este é o mais lento dos estilos, é executado com o corpo e os braços estendidos, as palmas das mãos voltadas para fora e o rosto dentro da água. As pernas são trazidas para junto do corpo, com os joelhos dobrados e abertos , enquanto os braços se abrem e recolhem à altura do peito. em seguida, as pernas são impelidas para traz, para impulsionarem o nadador, num movimento parecido com o da rã,ao mesmo tempo em que os braços são estendidos para frente. A inspiração de ar é feita no final da puxada do braço, quando o nadador ergue a cabeça para fora da água.

Nado Golfinho

Este estilo surgiu como uma variação do nado de peito, em que os braços eram lançados à frente por cima da água. O estilo foi criado em 1935 pelo americano Henry Myers. A partir de 1952, por determinação da Federação Internacional de Natação Amadora(FINA), passou a ser prova específica,com a adoção de um movimento simultâneo e sincronizado dos pés, no plano vertical, o que aumentou a velocidade e deu origem ao estilo que atualmente é chamado de golfinho.

Tipos de Competições

Nos jogos olímpicos há provas de nado livre nas distâncias de 50, 100, 200, 400, 800m (só para mulheres) e 1500m (só para homens); provas de 100 e 200m , nos nados de costas, peito e golfinho;provas Medley (quatro estilos) individuais de 200 e 400m; revezamento 4 x 100 e 4 x200 (só para homens) em nado livre; e revezamento Medley 4x100. Fora de competições olímpicas, disputam-se outras três provas de nado livre: 1500me revezamento 4x200 nado livre (mulheres) 800m (homens).

Nas provas de nado livre , o nadadores podem escolher qualquer um dos estilos, mas quase sempre optam pelo Crawl, por ser o mais rápido. Nos revezamentos Medley, cada nadador executa um estilo a cada 100m, na seguinte ordem: Golfinho, Costas, Peito e Crawl.

A piscina, os juizes e o tempo

A piscina olímpica mede 50 x 22,8 m e tem profundidade mínima de 1,98m. É dividida em oito raias, cada uma com 2,5 m de largura.Os alunos que obtiverem os melhores tempos nas provas de qualificação ficam com as raias centrais.

Há juízes para verificar se os estilos são respeitados, se as viradas são executadas de foram correta e para contar o número de voltas realizadas. Qualquer irregularidade desclassifica nadador.

O controle de tempo é feito eletronicamente, com precisão de centésimos de segundo. O sistema de cronometragem começa a funcionar automaticamente ao disparo do juiz e marca o tempo decorrido e as chegadas parciais sempre que os nadadores tocam sensores instalados nas paredes das piscinas.

Recomendações gerais para se evitar afogamentos

1. Sempre quando estiver na água ou por perto, pescando, velejando ou andando de barco usar um colete de flutuação ;

2. Nunca beber bebida alcólica e praticar a natação, porque o álcool pode atrapalhar o equilíbrio, a coordenação e até o poder de concentração do praticante;

3. Indivíduos que trabalham ou brincam perto da água devem aprender a nadar o quanto antes;

4. Nunca vá nadar sem uma companhia se não dominar algum nado ou estiver no mar;

5. Somente pratique a natação se estiver em lugar supervisionado;

6. Obedeça placas de " proibido nadar " ou bandeiras vermelhas em praias;

7. Comece entrando na água pelos pés se não conhecer a profundidade da piscina, rio ou mar;

8. Se nadar pra longe da borda de piscina , beirada de rio ou mar, lembre-se de guardar energia para retornar;

9. É sempre bom parar de nadar ou velejar assim que ouvir trovão ou tempestade, pois água é excelente condutor de eletricidade.

Para Crianças

1. Nunca deixe crianças sozinhas perto de água, isso inclui : piscinas, rio , mar, banheiras e até bacias de água dependendo do tamanho da criança;

2. Flutuadores do tipo bóias, ou braçadeiras não substituem a supervisão de um adulto;

3. Se tiver piscina e crianças em casa, não se esqueça de acrescentar cercas ou grades que impeçam que elas tenham acesso a água quando estiverem sós.

4. Tenha sempre perto da piscina ou rio, utensílios de salvamento do tipo: bóias, cordas, coletes ou qualquer tipo de flutuador e saiba como usá-los.

5. Se seu filho costuma se aproximar muito de piscinas ou tanques, leve-o para a escolinha de natação o quanto antes;

6. Piscinas infláveis devem ser guardadas e esvaziadas após o uso;7. Se possível, os pais deveriam fazer um curso de salvamento e ressucitação cardíaca para aprenderem técnicas especiais,em caso de necessidade do salvamento.

Músculos Utilizados nos Quatro Estilos Competitivos

(Mervyn L.Palmer, 1990)

O nadador utiliza quase todos os músculos do corpo ao mesmo tempo. Esta é a razão porque a natação é um ótimo exercício.

Crawl

  Movimentos Ação Muscular
Batimento de pernas para cima Extensão de quadris Glúteo Máximo, Bíceps, Femoral, Semimembranoso, semitendinoso e adutor mágno.
Extensão de joelhos (auxiliada pela força da água) Quadríceps
Extensão de tornozelos (flexão plantar) Tríceps sural
Rotação Medial dos Quadris Glúteo Médio e Mínimo (fibras anteriores)
Batimento de Pernas para Baixo Flexão de Quadris Psoas, Ilíaco, Reto Femoral, Grácil, Pectínio e Sartório
Extensão de joelhos (final) Quadríceps
Braçada (agarre e tração) Braço estendido para frente, cotovelo ligeiramente flexiomado Grande Dorsal, Redondo Maior, Tríceps e Bíceps, Peitoral Maior e Menos, Deltóide Anterior e Trapézio
Braçada (empurre) Braço estendido para trás, cotovelo estendido Deltóide Anterior, Trapézio, Redondo Maior e Menor e Peitorais
Braçada (desmanchamento) Braço estendido para trás Deltóide e Trapézio
Braçada Entrada Braço estendido para frente Deltóide e Trapézio

Costas

  Movimentos Ação Muscular
Batimento das permas para cima (propulsão) Flexão de quadris Psoas, Ilíaco, Reto Femoral, Grácil, Pectpineo, Sartório
Extensõa de joelhos (no final) Quadríceps femoral
Rotação de tornozelos (Auxiliadas força da água) Tríceps sural
Rotação Medial (leve) Glúteo Médio e Mínimo (fibras anteriores)
Extensão de Quadris Glúteo Máximo
Batimento das Pernas para Baixo Extensão de joelhos (auxiliada pela força da água) Quadríceps femoral
Extensão de tornozelos Tríceps Sural
Braçada (agarre e tração) Braço estendido acima da cabeça, movimentando para os lados Grande Dorsal, Redondo Maior e Menor, Bíceps, Peitoral Maior e Menor, Deltóide
Braçada (empurre) Braços movendo em direção aos pés Deltóide Posterior, Tríceps Braquial, Plamar Longo e Pronador Redondo
Braçada (desmanchamento) Braços e mão saindo da água Deltóide Anterior, posterior e acromial e Pronador Redondo.

Peito

  Movimentos Ação Muscular
Recuperação Flexão de quadris Psoas, Ilíaco, Reto Femoral e Sartório
Abdução de Quadris Glúteo Médio e Mínimo, Piriforme, Sartório e Tensor da Fáscia Lata
Rotação Lateral dos Quadris Quadrada Femoral, Sartório, Bíceps Femoral
Flexão de Joelhos Bíceps Femoral, Semitendinoso, semimembranoso, Gastrocnêmio e Sartório
Dorsi-flexão dos Tornozelos Tribal Anterior, Extensor Longo do Hálux
Extensão de Quadris Glúteo Máximo, Bíceps Femoral
Abdução de Quadris Adutor Longo, Curto e Mágno; Pectíneo
Rotação Medial dos Quadris (para afastar a porção inferior das Pernas) Glúteo Médio e Mínimo (fibras anteriores)
Propulsão Dors-flexão dos Tornozelos e inversão Tibial Anterio, Extensor Longo do Hálux
Flexão Plantar Gastrocnêmio e Sóleo, Extensor dos dedos, Tibial Posterior e Grácil
Rotação Medial dos Joelhos Semimembranoso, Semitendinoso, Glúteo Médio, Máximo, Tensor da Fáscia Lata e Psoas
Braçada (Propulção) Braços e mãos estendidos à frente com as mãos voltadas para baixo Tríceps, Peitoral Maior e fibras anteriores do Deltóide
Braçada (agarre e tração) Braços movendo-se para fora e para baixo, flexão dos punhos e rotação dos cotovelos Fibras porteriores e acrominais do Deltóide, Peitoral Maior e Menor
Braçada (Remada) - Grande Dorsal, Bíceps, Beaquial, Palmar Longo e Floxor Radial do Carpo
Recuperação para a posição estendida - Tríceps, Peitoral Maior e Fibras Anteriores do Deltóide

Borboleta

O batimento de Pernas é uma ação essencialmente dupla e similar à do crawl. Por não haver rolamento do corpo, os adutores dos ombros não são solicitados intensamente. Do contrário, os braços agem da mesma forma que no crawl. Isso significa que os músculos das costas que controlam o movimento da escápula, Rombóides Maior e Menor e Elevadores da Escápula, agem em uníssono em ambos os lados do tronco. O Trapézio também age de maneira "completa", não unilateralmente.

Os Músculos do abdômen utilizados nos quatro nados são: Oblíquo Interno, Oblíquo Externo, Piramidal e Reto Abominal . Durante o batimento de pernas para baixo no Crawl e Borboleta, e para cima no Costas, provoca um esforço considerável dos músculos abdominais. é o resultado da ação de contração, ora isométrica, ora isotônica, pelas quais eles são submetidos, onde a pelve tende a girar para traz sobre a articulação sacro-ilíaca. Os nados, em geral, definem bem a região abdominal formando uma cintura elegante e uma hipertrofia abdominal desejável.

Além do abdômen são necessários ação dos músculos do Pescoço na respiração lateral onde há ação do Esternomastóideo principalmente e também para a respiração, o Diafrágma e Intercostais.

Fonte: www.cdof.com.br

Natação

Para a maioria dos estudantes, nadar sempre foi muito prazeroso. Para muitos, traz boas recordações. Mas, não devemos esquecer que podemos nos beneficiar e muito, dos exercícios que podem ser feitos numa piscina, mantendo nosso condicionamento físico e mais, proporcionando um bem-estar para nosso corpo.

A natação é um esporte para quem quer obter um condicionamento físico mais apurado. Apesar da eliminação do efeito do peso corporal, a maior dificuldade para quem pratica a natação é fazer o exercício contínuo, necessário para que a intensidade possa resultar em efeito benéfico ao organismo.

Então, não adianta entrar na água e brincar ou, mesmo, nadar aos poucos. O exercício deve ser contínuo, assim como na caminhada. A natação exige mais do que a caminhada e pode ser utilizada num estágio mais avançado de exigência do nosso corpo. Vale lembrar que a caminhada deixa de ter seus efeitos benéficos aumentados quando chegamos a um ritmo de sete quilômetros por hora. A partir daí, segundo especialistas, a caminhada já não é capaz de proporcionar um impacto físico que seja benéfico.

Por suas características de exercício localizado, a hidroginástica é pouco eficiente para quem pretende perder peso com o exercício, por não ter a continuidade necessária.

A intensidade e o tempo da prática da natação podem ser definidos de acordo com os parâmetros do Colégio Americano de Medicina do Esporte (American College of Sports Medicine – ACSM). Estes parâmetros podem ser obtidos através de cálculo que pode realizado por qualquer pessoa, dependendo do objetivo de cada um, como por exemplo: para emagrecer ou para melhorar a condição cardiorrespiratória.

É necessário que tenhamos alguns cuidados ao praticarmos a natação.

Vamos enumerar alguns.

A) Em piscina aberta, devemos utilizar protetor solar, principalmente se temos a pele clara.
B) Os óculos de natação evitam irritações nos olhos, então, não vamos dispensá-los.
C) O uso de um tampão de ouvido pode evitar problemas inflamatórios posteriores ao exercício.
D) Ao sinal de fadiga muscular, devemos sair da piscina, para evitar o risco de cãibra.
E) É preciso levarmos em consideração as regras básicas de vestimenta e comportamento, a serem adotadas quando praticamos esportes.

IMPORTANTE

A prática da natação acaba nos levando a consumir uma maior quantidade de alimentos, para compensar o gasto energético acentuado, provocado pelo exercício e pela necessidade de equilíbrio da temperatura corporal.

Assim, se praticamos natação com freqüência e resolvemos parar, temos que passar por uma reeducação alimentar, para evitar obesidade severa, muito comum nas pessoas que deixam de praticar esse esporte e continuam a comer como antes.

Cuidados

A decisão de caminhar, praticar ciclismo ou realizar outro esporte deve ser acompanhada de uma série de cuidados, com o objetivo de preservar nossa saúde e aproveitar ao máximo os resultados que podem ser obtidos:

A) Devemos dar preferência para o período vespertino (ao final da tarde), principalmente os portadores de cardiopatias, diabéticos e hipertensos. Porém, quando se mantém um horário fixo, nosso organismo se adapta melhor. É de fundamental importância que a pessoa cardíaca consulte seu médico para verificar se pode exercitar-se sem riscos;

B) Devemos utilizar, sempre, roupas e calçados leves (suar não significa perda de peso ou esforço maior). Além disso, é importante evitar tecidos sintéticos. O tênis deve estar bem ajustado e macio. No frio, devemos utilizar agasalho de algodão.

C) Um instrumento importante é o relógio, que vai medir a duração da sessão de caminhada ou da bicicleta. Um “walkman” pode ser interessante, na medida em que realizar exercício com música ajuda a relaxar;

D) O aquecimento é importante. Devemos fazer alongamento durante 10 minutos antes e após a atividade física;

E) Alimentar-se com uma fruta ou suco (não mais que 200 ml), 30 minutos antes, durante e logo após o exercício. Ingerir água filtrada somente em pequenas quantidades;

F) Procurar um local com aclives e declives suaves (quanto mais plano melhor). No caso da bicicleta, os aclives são desejáveis para momentos de se pedalar em pé.

G) Evitar sol forte e/ou frio intenso;

H) Caminhar, pedalar ou nadar continuamente. A carga e a freqüência da prática devem ser observadas de acordo com a exigência de cada organismo, conforme recomenda o Colégio Americano de Medicina do Esporte (American College of Sports Medicine – ACSM), conforme cálculo que pode ser feito por nós, dependendo do nosso objetivo a nos exercitar.

I) Devemos dar preferência para caminhar, pedalar ou nadar em um só período.

J) Ao término da atividade física devemos nos sentir bem. A qualquer sinal de dores, cãibras, falta de ar e cansaço extremo, é recomendado que se pare. Depois é recomendável um contato com o médico.

Cálculo da Freqüência Cardiorrespiratória

O Colégio Americano de Medicina do Esporte (American College of Sports Medicine – ACSM) realizou estudos que indicaram a freqüência cardíaca e o tempo que um determinado exercício deve durar, dependendo da capacidade física do indivíduo. Vamos dividir em alguns tópicos para a facilitar a vida de cada um.

É de fundamental importância levar em consideração que para cada objetivo é necessário que se observe o que é recomendado pelo ACSM em termos de freqüência da prática esportiva e a freqüência cardíaca a ser implementada. Para emagrecimento, existe um cálculo específico (veja exemplo).

Esses cálculos e recomendações de períodos valem para todas as práticas esportivas.

Quem quer perder peso

O ideal durante o exercício é que se fique entre 60% e 65% da capacidade cardiorrespiratória que é calculada assim:

FCME = Freqüência Cardíaca de Esforço
FCR = Freqüência Cardíaca de Repouso, que é medida após ficarmos 10 minutos sentados e sem falar
FCRR = Freqüência Cardíaca de Reserva
220 – idade = FCE
FCE – FCR = FCRR
FCRR x 0,60 = P
FCRR x 0,65 = Y
P + FCR = Limite inferior de trabalho da freqüência cardíaca
Y = FCR = Limite superior de trabalho da freqüência cardíaca

EXEMPLO

FCE = 220 – 19 = 201
FCRR = 201 - 76 = 125
P = 125 x 0,60 = 75
Y = 125 x 0,65 = 81,25 = 81

Limite inferior de trabalho da freqüência cardíaca = P + FCR = 75 + 76 = 151

Limite superior de trabalho da freqüência cardíaca = Y = FCR = 81 + 76 = 157

Conclusão: Assim, um estudante de 19 anos, que tiver freqüência cardíaca de repouso de 76 batidas por minuto deverá trabalhar a caminhada, ou qualquer outro tipo de esporte, como natação e ciclismo, para que sua freqüência cardíaca fique entre 151 a 157 batidas por minuto.

O tempo de exercício -caminhada, natação ou bicicleta- deve ficar entre 45 e 60 minutos. A cada 15 dias podemos aumentar 5 minutos.

Com a evolução do trabalho corporal, recomenda-se que esse cálculo seja refeito a cada 60 dias. No caso da caminhada, a evolução máxima é até 7 quilômetros por hora. Depois disso, é importante buscar outro esporte, como bicicleta, natação ou corrida para continuar a continuar evoluindo.

IMPORTANTE

Os dias de exercício devem ser alternados para permitir a recuperação do corpo antes da próxima carga. Caso contrário, podemos entrar em “overtraining”, que é prejudicial à nossa saúde corporal.

Quanto mais condicionado, menor será o número de batidas de nosso coração em repouso. A Freqüência Cardíaca de Repouso de um atleta pode chegar à metade da de uma pessoa comum.

Paulo Toledo

Fonte: www.faac.unesp.br

 

Sendo um dos desportos mais praticados no mundo, a natação está presente ao longo da nossa vida. No ventre da mãe o bebé dá as primeiras braçadas, posteriormente, aparecem os banhos e mergulhos no mar, no rio, ou mesmo, na piscina.

Por movimentar praticamente todos os músculos e articulações do corpo, a natação é considerada um dos melhores exercícios físicos existentes e dos mais exigentes.
A natação era originalmente um meio de sobrevivência do homem, que em tempos primitivos precisava fugir de animais maiores ou procurar alimentos por entre rios e lagos.

Hoje em dia a natação, nas suas várias modalidades, pode ser vista como um método de recreação, um desporto ou podendo ser utilizada para salvar pessoas do afogamento, poderá também ser importante em atividades piscatórias ou em pesquisas científicas marítimas.

Fique a conhecer aqui tudo o que precisa de saber sobre este desporto.

A Piscina

Natação

Os desportos terrestres têm o seu campo, seja ele relvado, sintético, terra batida ou no pavilhão, a natação não é excepção e o seu “campo” chama-se piscina.

A piscina oficial de competições mede 50 metros em extensão. Deve conter 8 raias (linhas pintadas na piscina), cada uma de 2,5 metros de largura, com um espaço suplementar mínimo de 20 centímetros ao lado das raias externas (linhas que bóiam) A profundidade deve ser igual ou superior a 1,35 metros. A água deve estar a uma temperatura entre 25 ºC e 28 ºC nas competições.

Provas

O objetivo de uma competição de natação é determinar qual o nadador mais rápido e para isso existem dois tipos de provas, onde a diferença está nos estilos implementados.

Provas individuais

Nesta prova, o nadador disputa a modalidade sozinho e pode competir em estilos diferentes e em percursos de 50m, 100m, 200m, 400m, 800m e 1500m.

Provas de estafeta

Disputam-se também provas de estafeta, isto é, existem quatro nadadores da mesma equipa que assim que terminem o percurso passam o testemunho ao próximo membro da equipa até terminarem a “corrida”. Há provas de estafeta em 4x100m e 4x200m para estilo livre, e 4x100m para o estilo medley.

Provas de medley

Nestas provas os nadadores têm de nadar todos os quatro estilos alternadamente, em uma sequência que é:

Nas provas individuais

Borboleta, Costas, Peito e Crawl

Nas provas de revezamento

Costas, Peito, Borboleta e Crawl

Há provas de medley para as distâncias de 200m e 400m em piscinas de 50m, e 100m, 200m e 400m em piscinas de 25mts.
Estilos

Estilo crawl (Estilo livre). Nessa modalidade o nadador pode optar pelo estilo que preferir.

Na prática o estilo usado com mais frequência é o crawl, em que o atleta nada de peito virado para o fundo da piscina e move os braços, paralelamente ao corpo, num movimento rotativo (quando um braço avança o outro recua), enquanto bate as pernas, também alternadamente.

O estilo livre compete-se em distâncias de 50m, 100m, 200m, 400m, 800m e 1500m.

Estilo costas. O estilo costas tem uma técnica semelhante ao crawl, excepto que é praticado com as costas viradas para o fundo da piscina. O estilo costas compete-se em distâncias de 100m e 200m.

Estilo bruços ou peito. No estilo bruços o atleta nada de peito virado para o fundo da piscina, movendo os braços simultaneamente, "puxando" a água da frente para trás e ao mesmo tempo abre e fecha as pernas também sincronizadas.
O estilo bruços compete-se em distâncias de 50m, 100m e 200m.

Estilo mariposa ou borboleta. No estilo mariposa o nadador está também de peito virado para o fundo da piscina, rodando ambos os braços em simultâneo e batendo as pernas juntas. O estilo mariposa compete-se em distâncias de 50m, 100m e 200m.

Nadadores Famosos

Mark Andrew Spitz

Spitz nasceu no estado da Califórnia e é o maior nadador olímpico de todos os tempos e recordista de medalhas de ouro numa mesma Olimpíada, ao conquistar sete vitórias na natação em diversas modalidades, batendo sete vezes o recorde mundial destas provas, durante os Jogos Olímpicos de Munique, em 1972.

Michael Fred Phelps II

Phelps é um nadador norte-americano que possui vários recordes mundiais.

Estreou-se aos 15 anos em Jogos Olímpicos, nas Olímpiadas de Sydney, tendo obtido o quinto lugar na final dos 200m borboleta. Cinco meses após os Jogos, aos 15 anos e 9 meses de idade, bate o recorde desta mesma prova, tornando-se no mais novo nadador de sempre a bater um recorde mundial de natação.

Michael Phelps é reconhecido por seu grande êxito na natação, o que inclui uma extraordinária marca de oito medalhas nas Olimpíadas de Atenas em 2004, sendo seis delas de ouro (100m e 200m borboleta, 200m e 400m estilos, 4x100 estilos e 4x200 livres) e outras duas de bronze (200m livres e 4x100m livres).

Seus títulos internacionais, junto com seus vários recordes mundiais, fizeram com que ele fosse chamado o Nadador do Ano por três vezes, em 2003, 2004, e 2006.

Em 1 de Abril de 2007, conquistou o sétimo título nos Campeonatos do Mundo, em Melbourne na Austrália, batendo o recorde mundial dos 400 metros.

Ian James Thorpe (nascido na Austrália, Sydney, New South Wales), também conhecido como Thorpedo, é um ex-nadador profissional de estilo livre. Ganhou cinco medalhas de ouro olímpicas, sendo então o australiano que mais ganhou medalhas de ouro.

Em 2001 se tornou a primeira pessoa a ganhar seis medalhas de ouro em um Campeonato Mundial. No total, Thorpe ganhou onze medalhas de ouro em Campeonatos Mundiais, o segundo maior número para um nadador profissional em todo o mundo.

Thorpe é o único atleta a ter sido chamado de "Nadador Mundial do Ano" por quatro vezes pela Swimming World Magazine, e foi considerado também o "Nadador Australiano do Ano" de 1999 a 2003.

Aleksandr Vladimirovich Popov

Fonte: desportolandia.com

Natação

A natação é um dos esportes mais completos que existe, hoje. Os animais aquáticos mostraram aos homens que era possível mover-se na água, sem submergir,e eles aprenderam a lição de tal forma,que na Grécia e em Roma, a natação foi adotada como exercício para treinamento de soldados.

Como esporte, a natação foi prejudicada durante muito tempo, pela crença de que ajudava a disseminar epidemias. Mas isso logo foi mudando e chegou ao que é hoje, um esporte recomendado por médicos, fisioterapeutas e professores de educação física.

A natação pode ser feita em quatro estilos: crawl, costas, peito e borboleta.

Natação

O crawl é nadado de barriga para baixo, com batimento de pernas alternado, sendo que a força do movimento das pernas é de cima para baixo, e os braços se alternam simultaneamente. A respiração ocorre de acordo com a braçada.

O nado de costas é o "oposto" do crawl, é nadado de barriga para cima, como o próprio nome fala " de costas". O batimento de perna é quase igual, tendo como diferença a origem da força, que é de baixo para cima.

O nado de peito muitos dizem que se parece ao de uma rã ou um sapo e foi inspirado por esses répteis.

No nado borboleta, ambos os braços devem ser trazidos à frente, simultaneamente sobre a água e levado para trás, juntos. As pernas unidas fazem um movimento junto com o tronco em forma de ondulação.

A natação ajuda a melhorar o desempenho respiratório, além de contribuir de forma decisiva para um aumento na qualidade de vida.

Fonte: Cyber Diet

 

 

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